EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM PERUÍBE

Educação Patrimonial em Peruíbe

Ações de Educação Patrimonial em Peruíbe

Educação Patrimonial é um trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural. Em nosso caso, mais predominantemente o Patrimônio Arqueológico. O programa de educação patrimonial que adotamos tem por finalidade proporcionar aos estudantes, através de atividades práticas experimentais e comunicações, o reconhecimento e apropriação de sua valiosa herança cultural. Estas atividades permitem à comunidade não apenas a identificação do patrimônio arqueológico existente em sua região, mas também pensar e interagir em torno dos possíveis significados deste patrimônio, abrindo caminho para a discussão de questões identitárias e de cidadania.

As atividades realizadas em Peruíbe envolveram palestras e atividades na Câmara Municipal, Parque Estadual Itinguçu,  escola públicas e privadas. Também foram realizados cursos de arqueologia e patrimônio voltados para monitores ambientais, guias de turismo e agentes da administração pública.

Estudantes foram recebidos no sítio Ruínas do Abarebebê e sítio Guarauzinho.  Operários e trabalhadores de obras foram orientados sobre a presença de vestígios arqueológicos, sendo realizada divulgação sobre os procedimentos no caso de identificação de artefatos arqueológicos.

O projeto foi amplamente divulgado na imprensa, com várias matérias jornalísticas. Várias reportagens televisivas também foram realizadas, além de mídias sociais.

Destaque para a criação do Museu Histórico e Arqueológico de Peruíbe, inaugurado em 2002 no Morro dos Prados, e transferido e reinaugurado em 2012 no prédio da Estação Ferroviária, já restaurada. O prédio da estação é um dos ícones das primeiras construções do século XX em Peruíbe, inaugurada em agosto de 1914. O Museu possui um acervo de 5.267 peças arqueológicas de vários períodos de ocupação da região. A maior parte do acervo, 4.189 peças, é proveniente da pesquisa arqueológica realizada no entorno das Ruínas do Abarebebê, sendo peças de cerâmica indígena tupi, com decoração plástica e policromada. Há também objetos domésticos históricos, como faianças portuguesas e inglesas. Outras 600 peças são provenientes de sítios localizados nas Unidades de Conservação do Mosaico Juréia-Itatins, com objetos de uso doméstico do século XIX. O restante do acervo é de outros sítios de Peruíbe e região.

Outro destaque importante foi o projeto de Sinalização do sítio Ruínas do Abarebebê, aprovado pelo IPHAN e que permitiu a reabertura do local para visitação pública monitorada, após anos fechado ao público. 

Gestão Arqueológica Consultoria em Patrimônio Cultural Ltda EPP


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