Trata-se de um sítio cerâmico descoberto na beira da represa da Usina Hidrelétrica de Paraibuna.

A Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva” e o arqueólogo Plácido Cali, da empresa Gestão Arqueológica Consultoria em Patrimônio Cultural Ltda fizeram a identificação de um sítio arqueológico a partir de vestígios de potes de cerâmica indígena que se localizam predominantemente na parte mais baixa da represa. O material ficou exposto devido ao baixo nível da água, pois normalmente essa área fica submersa.

Trata-se de um conjunto de fragmentos de potes de cerâmica de tamanho pequeno e médio, sem decoração, típicos da chamada cerâmica de “Tradição Itararé”. Esta tradição cerâmica normalmente está associada à presença de grupos Jês, como os Maramomis e Puris, presentes no Vale do Paraíba quando da chegada dos portugueses na região.

Os fragmentos de cerâmica estão espalhados em uma área de 8.700 m2, mas com maior concentração em área de 2.400 m2. Provavelmente o material continua para baixo da água da represa.